A indústria cinematográfica enfrenta um dilema intrigante com a recente queda nas bilheterias dos filmes de super-heróis, especialmente no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Essa tendência se torna evidente, sobretudo, na Fase 4 do MCU, iniciada em 2023 com “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e programada para encerrar com “Thunderbolts” em julho de 2024. Contudo, antes mesmo da conclusão desta fase, surge a chamada “fadiga de super-heróis”, que se mostra como um desafio para os lançamentos cinematográficos.
“The Marvels”, um dos filmes recentes da Fase 4, registrou a pior bilheteria para filmes da empresa, revelando uma reflexão profunda sobre o futuro desse gênero cinematográfico. Críticos, diretores e produtores de Hollywood agora debatem se os filmes de herói estão desgastados e se o MCU, nesta fase, pode replicar o sucesso estrondoso de “Vingadores: Ultimato” em 2019, que ultrapassou os 2 bilhões de dólares em arrecadação.
Porém, é fundamental considerar outro lado dessa história. A queda nas bilheterias ocorre em meio à pandemia de COVID-19, que paralisou as salas de cinema, forçando uma adaptação no consumo de filmes. Os serviços de streaming, com cobrança de assinaturas, tornaram-se uma alternativa atraente para aqueles que optaram por não sair de casa. “Viúva Negra”, por exemplo, foi lançado simultaneamente nos cinemas e na Disney+, exemplificando essa nova dinâmica.
A flexibilização das restrições em 2021 permitiu o retorno gradual dos lançamentos aos cinemas, mas muitos mantiveram opções on-demand para atender à preferência por consumo em casa. Filmes como “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” e “Eternos” chegaram aos serviços de streaming aproximadamente dois meses após suas estreias nas telonas.
Apesar disso, não podemos generalizar o insucesso nas bilheterias de todos os filmes de heróis pós-2020. “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, lançado em junho de 2023, obteve sucesso, arrecadando mais de 600 milhões de dólares e conquistando 96% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes.
O streaming surge como uma preferência do público para filmes de heróis, oferecendo uma alternativa acessível, com uma variedade constante de lançamentos ao longo do ano. Ademais, a estratégia da Marvel em investir em séries vinculadas aos filmes, disponíveis nos serviços de streaming, alimenta o interesse e a curiosidade dos espectadores, consolidando uma nova dinâmica na experiência de consumo dessas narrativas épicas.
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