Em dias de divulgação de Dragon Ball: Daima , Web anime onde Goku e sua turma vão ser transformados em crianças vamos analisar o a DLC de Dragon Ball Z: Kakarot nos leva de volta às origens da série, oferecendo um vislumbre nostálgico e mais simples, antes das batalhas espetaculares e das transformações surpreendentes.
Para muitos jogadores, a ideia de explorar o vasto mundo aberto do jogo era uma oportunidade empolgante de reviver a história clássica de Dragon Ball, anterior ao Arco Z. Nesse período, Goku ainda era uma criança que embarcava em jornadas em busca das Esferas do Dragão, enfrentando inimigos como o Rei Pilaf, as forças da Red Ribbon e o Rei Demônio Piccolo Daimaoh.
Nesse contexto, o anúncio do DLC 23° Toneio Mundial, que retrata os momentos finais deste arco da série, foi recebido com entusiasmo.
Assim como os pacotes anteriores, como Bardock: Alone Against Fate e Trunks: The Warrior of Hope, o 23° Toneio Mundial é composto por uma campanha voltada para a história. Isso é um contraste positivo em relação aos dois primeiros pacotes, A New Power Awakens, que se concentravam apenas em lutas contra chefões, como Bills e Golden Freeza.
Na prática, esse novo DLC funciona como uma campanha independente, separada da progressão principal do personagem. O que pode surpreender os jogadores, especialmente aqueles que não acompanharam o material promocional, é que o jogo imediatamente os coloca no controle de uma versão Kid Goku em sua batalha épica contra Piccolo Daimaoh.
Após uma luta contra Piccolo Daimaoh emocionante logo no início, ocorre uma passagem de tempo, e o tão esperado torneio finalmente tem início.
O aspecto notável do 23° Toneio Mundial é sua abordagem à narrativa. Em comparação com o DLC Bardock: Alone Against Fate, que favoreceu a exploração em dois ambientes (os planetas Vegeta e Kanassa), este DLC opta por um início mais direto. Em vez de perder tempo com exploração, os jogadores se envolvem em apenas uma missão paralela antes de se lançarem no torneio
A mecânica central deste DLC se concentra nas lutas do torneio, que apresentam regras especiais. Nesta parte da história, Goku ainda não dominou a técnica de voo, o que significa que todas as batalhas ocorrem no chão. Isso acrescenta um desafio adicional, uma vez que as opções de evasão são limitadas.
O jogo introduz algumas alterações interessantes: se a vida do jogador chegar a zero, é possível se levantar durante a contagem do locutor, enquanto a vitória pode ser alcançada ao empurrar o oponente para fora da arena. Essas mudanças, apesar de parecerem simples, refrescam o sistema de luta após horas de jogabilidade.
Além de controlar o kid Goku, os jogadores também têm a oportunidade de controlar sua versão adulta, treinada pelo Kami-Sama para enfrentar a reencarnação do Rei Demônio (Piccolo Jr). O personagem Tenshinhan se torna jogável em duas ocasiões, em um flashback de seu treinamento e na batalha contra Tao Pai Pai em sua versão ciborgue.
No entanto, é importante notar que, apesar de se concentrar na narrativa, a DLC apesar de ter outras lutas você não as joga como a de Kuririn vx Piccolo, Goku vs Chi-Chi, sendo cutscenes mas isso não diminui o valor do conteúdo, mas, pelo contrário, a mistura equilibrada de cutscenes e combates evita os momentos de enrolação presentes em outros DLCs.
Aqui, os chefes desempenham papéis significativos em todas as batalhas, tornando cada confronto memorável. Uma das lutas mais notáveis é quando Piccolo se torna gigantesco, ocupando o centro da arena, uma reminiscência dos clássicos chefes gigantes em jogos de ação.
Após a conclusão da história principal, o jogo se aprofunda no pós-jogo. Após a vitória do protagonista contra o vilão, Goku recusa a oferta de se tornar Kami-Sama e começa sua vida a dois com Chi-Chi. Nesse epílogo, os jogadores participam de missões que supostamente ocorreram entre o final do Dragon Ball Clássico e o início da saga Z.
O jogo oferece novos mapas e missões secundárias em áreas como as regiões montanhosas e a Cidade do Leste. Um dos desafios mais interessantes envolve ajudar a polícia a lidar com gangues de bandidos, reintroduzindo um grau de dificuldade que havia diminuído desde a saga do Freeza na campanha principal.
A combinação de combate em horda e batalha terrestre se mostra desafiadora devido à impossibilidade de voar, com inimigos disparando raios e mísseis simultaneamente. Isso impede que os jogadores recuperem vida ou ki com facilidade.
O pós-jogo também incentiva o uso da nuvem voadora, que era subutilizada na campanha principal, oferecendo uma alternativa ao voo, que é mais rápido e prático.
Além disso, o pós-DLC oferece um menu com diversos desafios adicionais contra chefes, aumentando gradualmente o nível de dificuldade e exigindo que Goku, agora casado, alcance níveis cada vez mais altos
Em termos de apresentação, o DLC 23rd World Tournament mantém a qualidade do jogo-base. Os modelos dos personagens foram adaptados para corresponder ao traço mais arredondado e menos poligonal de Akira Toriyama na época. A trilha sonora, que inclui a icônica abertura Makafushigi Adventure, oferece novas músicas que se encaixam bem na atmosfera.
DLC também alimenta a esperança de que futuros títulos explorem o rico universo de Dragon Ball, com um enfoque nas aventuras do Kid Goku em busca das Esferas do Dragão, um ponto menosprezado, mas precioso, na história da série.
Com esse olhar crítico, é evidente que Dragon Ball Z: Kakarot está se consolidando como uma narrativa definitiva da saga de Akira Toriyama nos videogames. Embora apresente algumas falhas técnicas, fica claro que os desenvolvedores estão comprometidos em aprimorar a experiência.
Confira mais imagens dessa DLC abaixo:
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